No ano
de 2010, momento em que desenvolvíamos o trabalho na
Inspetoria da Guarda Ambiental, onde ministrávamos palestras sobre o Meio
Ambiente em ONG’s e Escolas de Ensino para Jovens e Adultos (EJA), recebemos também
solicitações para ministrar palestras nas Escolas de Ensino Infantil e
Fundamental da região.
Dentro
deste contexto houve a necessidade de adequarmos o atendimento para o público
infantil. Por meio de pesquisa, entendemos que a utilização do lúdico seria a
melhor forma de alcançarmos nosso objetivo, foi quando iniciamos a construção
de um cenário e adquirimos os dois primeiros bonecos de fantoches.
A atual configuração da sociedade nos leva a
entender que soluções para alguns problemas na Segurança Pública não devam ser resolvidas
de forma unilateral, mas elaboradas juntamente com a participação da sociedade.
Destarte esta equação instituição pública/comunidade não traz resultados
imediatos, por isso acreditamos que a mudança de comportamento social e de
paradigmas passa por um longo processo de educação e práticas sociais, ao qual
o Teatro de Bonecos pretende dar sua contribuição a esse processo.
Os
critérios adotados para a composição da equipe de Guardas Civis se deu, a
princípio, pelo voluntarismo, depois foram feitos alguns testes de manipulação
de bonecos. Após esses dois principais itens, assistimos a dois espetáculos
apresentados pela equipe de Guardas Civis de São Caetano do Sul, que serviu de
norte para iniciarmos nossos trabalhos como Equipe de Teatro de Bonecos.
Com
temas voltados à cidadania, meio-ambiente e segurança, o Teatro de Bonecos torna-se
uma ferramenta de trabalho, que nos permite atuar preventivamente, educando
previamente.
No caso
da criança, a dinâmica dessa ação estimula e maximiza a cidadania ainda no
período de formação do desenvolvimento intelectual.
Para a pessoa jovem ou
para a idosa, entendemos que o lúdico possa trazer lembranças nostálgicas da
infância e constrói reflexões no tocante a condutas praticadas no cotidiano. Independente
da idade, este trabalho funciona como interventor no meio social, ele aproxima
o Guarda Civil da comunidade, resgata os laços de confiança entre o agente
uniformizado e armado com o cidadão.
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